quarta-feira, 18 de maio de 2011

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

A Alegria que Nasce da Confissão


Muitas pessoas, que chegavam à cidade de Ars para conhecer o fenômeno de santidade do Pe. João Maria Vianey, terminavam a sua visita dentro do confessionário.
Conta uma das testemunhas que, um dia, o Cura d’Ars foi pregar um retiro na paróquia vizinha. Durante a noite, o demônio veio discutir com o santo e interromper-lhe o sono. Era algo comum que Satanás viesse incomodar o santo, pois muitas pessoas se convertiam a uma vida melhor com o exemplo dele.
Numa noite, Satanás fez muito ruído no seu quarto. Os outros padres, que se encontravam na casa paroquial, acordaram assustados, pensando que estavam matando o Pe. Vianney. Ao abrir a porta do quarto viram que a sua cama estava na metade do quarto e que ele continuava embaixo das cobertas.
O que mais lhes impressionou foi a resposta do santo: “Não se preocupem, é Satanás que está furioso comigo. Amanhã virá um peixe gordo” .
De fato, sempre que o demônio o incomodava, vinha uma multidão de gente para se confessar com ele. Entre os peregrinos, se encontravam pessoas que não se confessavam há anos. Estes eram os chamados Peixes gordos.
No dia seguinte, os outros sacerdotes estiveram atentos durante toda a manhã e tarde, mas ninguém de extraordinário tinha vindo para a confissão. Até que, no final do dia, viram um senhor, que era da nobreza e bem conhecido na cidade, se dirigindo ao Pe. Vianey para pedir confissão. Já fazia muitos anos que aquele varão não pedia perdão pelos seus pecados. A partir daquele dia, ele foi um dos mais ferventes paroquianos. Sua vida tinha mudado e era uma pessoa feliz.

Isso acontece quando uma pessoa se abre à Misericórdia de Deus. O Pe. Tadeusz Dajczer nos diz no seu livro Meditações sobre a Fé que “no sacramento da reconciliação encontramos a Cristo que nos quer perdoar e curar as feridas produzidas pelos nossos pecados. Mas se eu não mostro as minhas feridas a Deus, Ele não poderá curá-las”.
As pessoas, depois de terem saído da confissão com o Cura d’Ars, já não eram as mesmas. A alegria tomava conta deles.
Este fenômeno ocorre diariamente nas igrejas. Onde haja um sacerdote confessando, aí estará a Misericórdia de Deus perdoando e a alegria invadindo os corações das pessoas.
Na Quaresma, existe esta tradição muito bonita de procurar a Misericórdia de Deus na confissão pedindo perdão pelos nossos pecados. Como diz o Catecismo da Igreja Católica no número 1468: “Os que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa podem desfrutar a paz e a tranquilidade de consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual” .
É na confissão que encontramos este amor misericordioso do coração de Cristo, e também é aí onde nascerá a verdadeira alegria no nosso coração.

Pregação Pe. Fabio de Melo " Formando a Juventude"



Programa de 23/Outubro/2008.
Neste vídeo o tema da formação da juventude é abordado por Pe. Fábio de Melo. Ele faz esta reflexão à partir das constantes tragédias emocionais que ocorrem com a juventude em nossos tempos, que muitas vezes leva a crimes, drogas, suicídios, etc. Isto revela que estamos errando na formação de nossa juventude, precisamos olhar para estas tragédias e tirar lições, observar o que ocorreu de errado na vida das pessoas afetadas para que possamos melhorar a vida daqueles que ainda estão conosco. Pe. Fábio nos faz refletir que a adolescência não é um tempo correto para o namoro, muito menos intimidades sexuais, como ocorre hoje. A juventude tem que ser formada com bom estudo, prática de esportes, boas amizades, etc. E o jovem não pode esperar que as pessoas, o governo, a escola faça isto por ele, ele mesmo é que tem que tomar a iniciativa e buscar sua formação como pessoa.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quanto custa sua balada?

40, 65, 150, 300 reais… Quanto você costuma pagar em uma noite de balada? No país em que o salário mínimo vale R$ 510,00, a galera gasta cada vez mais em festas e casas noturnas.

Com certeza você já ficou sem grana no meio do mês e te chamaram para a melhor balada de todas! Certeza, também, que você gastou muito na última saída e ficou sem nada na carteira. Calma! A galera desembolsa cada vez mais dinheiro em uma saída.

Mas a pergunta é:

Se gasta só dinheiro?

Tem gente que gasta o futuro, tem gente que gasta os afetos, tem gente que gasta a paciência dos que o amam. Tem gente que literalmente se gasta!

Ai faço mais uma pergunta, vale à pena gastar tanto?

O problema está no valor que dou a mim mesmo! A galera tem se desvalorizado tanto que não tem se dado o preço real.

O Apóstolo Paulo diz em uma de suas cartas, que fomos comprados pelo Sangue de Jesus. Pense, você vale o sangue de Jesus! É muita coisa!

Acredito que como jovens temos necessidade de diversão! Curtir a vida! Isso não é ruim, a forma que isso se dá é que pode trazer muita coisa boa e má!

Você curte com sua galera? Sabe o valor que você tem e o valor que o outro tem?

Se você disse sim, sei que sabe se cuidar. Sabe se valorizar.

Mas o valor é SANGUE! Não é qualquer coisa!

Você é um dom, um presente!

“Somos um presente de Deus, no que nos transformamos é

um presente para Ele” (Dom Bosco)

Se você passou por acaso por este texto e pensou que eu te daria opções de baladas, preços e etc. Desculpe só queria falar o valor que você tem! O preço que tenho para te dar é: você vale o sangue de Jesus.

Custa caro!

Não se trate como um qualquer e não deixe que os outros coloquem preço em você! Você é precioso! É dom! É presente!

São Francisco e o lobo de Gúdio


Gúbio, uma cidade na Úmbria, estava tomada de grande medo. Na floresta da região vivia um grande lobo, terrível e feroz, o qual não somente devorava os animais como os homens, de modo que todos do povoado estavam apavorados! E todos andavam armados quando saíam da cidade, como se fossem para um combate. Por isso, cercaram a cidade com altas muralhas e reforçaram as portas.

Certa vez, quando Francisco chegou naquela cidade, estranhou muito o medo do povo. Percebeu que a culpa não podia ser unicamente do lobo. Havia no fundo dos corações uma outra causa que era tão destrutiva como parecia ser a causa do lobo.

Logo, Francisco ofereceu-se para ajudar. Resolveu sair ao encontro do lobo, sozinho e desarmado, mas cheio de simpatia e benevolência pelo animal, e como dizia às pessoas, na força da “Cruz”.

O perigoso lobo, de fato, foi ao encontro de Francisco, raivoso e de boca aberta pronto para devorá-lo! Mas quando o lobo percebeu as boas intenções de Francisco e ouviu como este se dirigia a ele como a um “ irmão”, cessou de correr e ficou muito surpreendido.

As boas vibrações de Francisco de Assis anularam a vilolência que havia no “irmãozinho” lobo. De olhos arregalados, viu que esse homem o olhava com bondade.

Francisco então falou para o lobo: “Irmãozinho Lobo”, quero somente conversar com você, “meu irmão” … E caso você esteja me entendendo, levante, por favor, a sua patinha para mim! O “irmãozinho lobo”, então, perante “tão forte vibração de amor e carinho”, perdeu toda a sua maldade.

Levantou confiante, a pata da frente, e calmamente a pôs na mão aberta de Francisco... Então, Francisco disse-lhe amorosamente: Você por sua vez, também será amigo de todas as pessoas desta cidade, pois de agora em diante você terá uma casa, comida e carinho, sendo assim, não precisará mais matar nem agredir ninguém, para sobreviver…”

Querido “irmãozinho lobo”,vou fazer um trato com você! De hoje em diante, vou cuidar de você meu irmão!Você vai morar em minha casa, vou lhe dar comida e você irá sempre me acompanhar e seremos sempre amigos! Com a promessa de nunca mais lesar nem homem nem animal, foi o lobo com Francisco até a cidade.

Também o povo da cidade abandonou sua raiva e começou a chamar o lobo de “irmão”. Prometeram dar-lhe cada dia o alimento necessário. Finalmente, o “irmão lobo” morreu de velhice, pelo que, todos da cidade tiveram grande pesar. Ainda hoje se mostra em Gúbio, um sarcófago feito de pedra, no qual os ossos do lobo estão depositados e guardados com grande carinho e respeito durante séculos.